Serafim Corrêa diz que garimpo na Amazônia estimula trabalho escravo

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O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) repudiou, nesta terça-feira, 15, a regulamentação da atividade garimpeira no país, intitulada pelo presidente Jair
Bolsonaro (PL) como ‘mineração artesanal e em pequena escala’, por meio do decreto nº 10.966/22. Para Serafim é necessário buscar atividades sustentáveis para a
Amazônia e meios que não contribuam para condições análogas à escravidão.

“Esse decreto não vai resolver nada. Cria um problema social. Quero manifestar a minha preocupação com essa atividade e relembro aqui o garimpo de Serra Pelada.
Qual o garimpeiro que melhorou de vida? Nenhum. Esse garimpo predatório que fazem na Amazônia é um garimpo em que as pessoas trabalham em condições
análogas à escravidão”, disse o parlamentar.

Serafim chegou a mencionar a criação do município de Curionópolis em homenagem a um dos incentivadores do garimpo em Serra Pelada, Major Curió.
“Este é um garimpo (referindo-se ao decreto) em que as pessoas são exploradas como foram no garimpo de Serra Pelada pelo Major Curió, que se elegeu duas ou três vezes deputado federal explorando os garimpeiros”, apontou.

Segundo o líder do PSB na Casa Legislativa é preciso buscar sustentabilidade para a região Amazônica e não pôr em risco a preservação da floresta com o garimpo.
“Vejo esse decreto como uma degradação com o homem da Amazônia. Quando degradam a floresta, degradam o nosso povo, o nosso caboclo, o nosso índio. Isso tem
repercussões nacionais e internacionais desastrosas. Temos que buscar outras soluções que mantenham a Amazônia sendo brasileira e não dar essa alternativa
análoga à escravidão. Sou contra pelos aspectos ambientais e pelos aspectos econômicos. Isso é muito grave”, finalizou.

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