Rodrigo Guedes cobra que Prefeitura evite irregularidades nos próximos festivais do CSU do Parque 10. Parlamentar afirma que pediu intervenção dos órgãos de controle na apuração de supostas práticas ilegais apontadas por ele.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) cobrou que a Prefeitura de Manaus impeça a privatização ilegal e de fato do Festival Folclórico do CSU do Parque 10 e do próprio Centro Social Urbano (CSU). A cobrança do vereador é para que o Executivo não permita as mesmas irregularidades, de acordo com ele, na festividade em 2024 e demais anos, sob pena de ser denunciado criminalmente.
Anualmente, o Centro Social Urbano recebe o tradicional Festival Folclórico do Parque 10 e atrai milhares de pessoas para prestigiar o evento. Porém, o vereador denunciou um bem montado esquema de exploração do Festival, conforme Guedes, sem atendimento a nenhum requisito legal, configurando-se na prática, de acordo com ele, uma privatização, além de improbidade administrativa.
O vereador denunciou, também, a destruição da mureta e grades para a construção de um estacionamento rotativo, onde o valor cobrado no estacionamento era de R$ 20, a falta de licitação para a comercialização de alimentos, bebidas e brinquedos no local, além da extorsão, segundo o parlamentar, dos comerciantes.
Com o fim da festividade, Guedes exigiu que a Prefeitura de Manaus tome providências e não permita que o CSU continue sendo usado para algumas pessoas explorarem comerciantes e a população que frequenta o festival.
“Foram 30 dias de um festival de irregularidades e improbidade administrativa. Essa situação gerou uma repercussão negativa para Manaus, e não pode se repetir. O prefeito, David Almeida precisa moralizar o CSU e proteger os trabalhadores do festival que foram explorados durante o evento. Exijo que a Prefeitura tome providências sobre as irregularidades e não permita a mesma situação no ano que vem”, declarou.
Em busca de providências, Guedes apresentou, no dia 23 de junho, uma representação no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) sobre as irregularidades no uso de patrimônio público no Festival Folclórico do CSU do Parque 10, e solicitou investigação dos órgãos públicos.