Para chamar a atenção das autoridades e da imprensa local, os moradores fecharam a Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, utilizando barricadas de madeira em chamas. A manifestação, contudo, foi dispersada de forma violenta pela polícia militar, que utilizou balas de borracha para liberar a via.
Em entrevista, líderes comunitários afirmaram que o objetivo era denunciar o abandono do poder público e cobrar ações efetivas de infraestrutura. “Estamos cansados de promessas vazias. Nossas casas estão sendo destruídas e nossa saúde, ameaçada”, disse um dos organizadores, que preferiu não se identificar.
A manifestação reflete um sentimento de insatisfação crescente entre os moradores de Manaus. Críticas apontam que a administração municipal falha em investimentos básicos, como drenagem urbana e saneamento, o que agrava os impactos das chuvas.
Em resposta, manifestantes planejam ampliar o movimento. Um novo ato foi convocado para o dia 1º de maio, com concentração marcada para as 16h, na Ponta Negra, em frente ao Anfiteatro. Lideranças afirmam que a manifestação visa exigir respeito à população e, se necessário, discutir o pedido de impeachment do prefeito.
reportagem republicada de VIZINHOTV