No domingo (13), o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou, em entrevista à rede de TV CNN, que os Estados Unidos acreditam que a Rússia poderá invadir a Ucrânia a qualquer momento. Ou seja, estamos na iminência de uma guerra envolvendo uma das principais potências nucleares do planeta.
O governo dos Estados Unidos e os de outros países já orientaram seus cidadãos que morem na Rússia, para que deixem o país imediatamente.
É neste momento mais do que delicado que Jair Bolsonaro resolve mais uma vez fazer o caminho oposto e embarcar, nesta segunda-feira (14), para Moscou para um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Além do risco de chegar ao país no meio de uma guerra declarada, a viagem vem sendo desaconselhada pelo meio diplomático, que teme que Bolsonaro faça qualquer declaração que comprometa o Brasil. Ele foi orientado e evitar ao máximo a falar para que não aponte para um lado ou outro do conflito, nessa situação delicada. Se ficar bem com a Russia, fica mal com Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
O mundo ocidental observa o conflito, e os Estados Unidos já ameaçaram a Rússia com sanções econômicas. E o cenário, se Bolsonaro for desastroso NAS PALAVRAS como na reunião da ONU, pode acabar comprometendo o Brasil.
Bolsonaro confirma que irá à Rússia, apesar de conflito na Ucrânia.