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Ibovespa fecha estável em dia turbulento no exterior

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Em um dia bastante volátil no exterior, depois do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA abaixo das expectativas, o Ibovespa conseguiu se safar, e fechou esta quarta-feira (30) com leve queda de 0,02%, ou seja, bem próximo da estabilidade, mas ainda na casa dos 135.066,97 pontos. No mês, o principal indicador da Bolsa brasileira encerrou com alta robusta de 3,69%.

Já o dólar comercial terminou uma longa sequência de desvalorizações frente ao real e subiu 0,83%, cotado a R$ 5,677. Os DIs (juros futuros), por sua vez, recuaram por toda a curva, acumulando baixas de mais de 6% em média no mês.

Lá fora, o ano de 2025 começou com um alerta para a economia norte-americana: o PIB dos Estados Unidos recuou 0,3% no primeiro trimestre, em relação aos três meses anteriores. Os dados, divulgados pelo Escritório de Análise Econômica (BEA), já mostram os primeiros efeitos da guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump.

Segundo analistas, o resultado foi influenciado pelo crescimento das importações, já que muitas empresas se anteciparam à entrada em vigor do tarifaço de Trump. A queda representa o primeiro resultado negativo do PIB americano desde o início de 2022, surpreendendo analistas que esperavam um desempenho melhor.

Por aqui, a taxa de desemprego chegou a 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, uma variação positiva de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2024. No entanto, essa taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no mesmo trimestre móvel de 2024, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas hoje.

Além disso, as contas públicas, que abrangem governo central, estados, municípios e estatais, apresentaram superávit primário de R$ 3,6 bilhões em março deste ano. No mesmo mês de 2024, o saldo positivo ficou em R$ 1,2 bilhão. Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central.

Na seara corporativa, a Vale fechou o dia com queda de 1,82%, com possível corte de produção de aço na China. A Petrobras também recuou, com -1,87%, em meio a mais uma queda ampla do petróleo no mercado internacional e análises sobre uma prévia considerada neutra de produção e vendas no primeiro trimestre do ano da estatal.

Mercado externo

As bolsas de Nova York tiveram um dia de bastante oscilação hoje, com os dados mostrando que a economia dos EUA se contraiu no primeiro trimestre de 2025. O resultado aumentou os temores de uma recessão diante da guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Além disso, os indicadores confirmaram os prognósticos ao fecharem o mês com baixa generalizada.

O Dow Jones subiu 0,20% no dia, mas fechou abril com -3,17%; o S&P 500, +0,15% no dia e -0,92% no mês; e o Nasdaq caiu 0,09%, porém, terminou o mês no positivo com +0,85%.

 





Fonte: ICL Notícias

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