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Ibovespa dispara 2,64% com contas públicas e exterior

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Com a melhora da percepção do mercado sobre as contas públicas, o Ibovespa encerrou o pregão, desta sexta-feira (14), com alta de 2,64%, aos 128.957,09 pontos, um ganho de 3.319,98 pontos. No acumulado da semana, o principal indicador da Bolsa fechou com alta de 3,14%. É a melhor semana do ano.

A primeira boa notícia veio das contas públicas, que apresentaram um superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro deste ano, segundo o Banco Central. O resultado acima das projeções do mercado representa uma melhora em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi superavitário em R$ 102,1 bilhões.

A dívida pública bruta do Brasil teve queda para 75,3% do PIB (Produto Interno Bruto). O déficit primário do setor público foi de R$ 45,604 bilhões em 12 meses até janeiro, o menor desde junho de 2023.

Além disso, em janeiro de 2025, o volume de vendas do varejo do país teve variação de -0,1%. Com isso, o setor mostra estabilidade e se mantém apenas 0,6% abaixo do seu patamar recorde, que foi atingido em outubro de 2024. Na comparação com janeiro do ano passado, as vendas do varejo cresceram 3,1%, a vigésima taxa positiva nessa comparação.

Esse resultado mostra que a política monetária que tem mantido a taxa básica de juros, a Selic, nas alturas para controlar a inflação tem surtido o efeito esperado pela Faria Lima para desacelerar a economia. Ruim para os mais pobres e a classe média, que ficam com o poder de compra reduzido com juros tão altos.

A outra boa notícia veio do exterior. A recuperação dos índices de ações do ocidente e o avanço das commodities ajudaram a impulsionar os pesos-pesados do Ibovespa. O minério de ferro disparou 2,32% hoje em Dalian, em meio a expectativas de anúncio de estímulos na China.

Com isso, a Vale (VALE3) subiu 3,28% com a alta do minério de ferro e a Petrobras (PETR4), +3,08% com o petróleo, que também avançou.

Fluxo estrangeiro

A cereja do bolo, no entanto, é que, com todo o imbróglio envolvendo a política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, e os receios dos agentes do mercado a respeito dos impactos na economia norte-americana da guerra comercial empreendida por ele ampliaram o fluxo estrangeiro para países como o Brasil.

No ano até o dia 12 deste mês,  o fluxo de capital externo ficou positivo em R$ 9,599 bilhões.

Dólar

O dólar à vista fechou o dia com baixa de 0,90%, aos R$ 5,7451, menor cotação desde 26 de fevereiro, quando encerrou em R$ 5,7450. Na semana o dólar acumulou baixa de 0,76%.

Mercado financeiro

Os indicadores de Wall Street fecharam com alta nesta sexta-feira, porém, acumulam baixa semanal, após a forte baixa da véspera com a escalada da guerra comercial promovida dor Donald Trump.

O Dow Jones subiu 1,66% no dia e -3,07% na semana; o S&P 500, +2,13% e -2,42%, respectivamente; e o Nasdaq, +2,61% e -2,43%.





Fonte: ICL Notícias

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