Em meio a uma retomada econômica o Brasil vivencia os chamados efeitos colaterais, após quatro anos de um governo que muito acusou e se eximiu de culpas, e pouquíssimo resolveu.
A população menos abastada, em todos os cantos do país, regozija-se com a mudança carimbada em 30 de outubro.
Mas apesar de um novo espírito publico se apoderar da maior parte dos munícipios brasileiros, alguns continuam ainda, como se o gesto das arminhas e os passeios com cartão coorporativos fossem resolver tudo.
Os problemas apresentam-se lentamente, mas diante da inabilidade dos que deveriam resolve-los, se transformam em calamidade pública.
A solução, que deveria ser preventiva e minimizada financeiramente, passa a exigir muito mais dos cofres públicos.
É como uma barragem, que diante de tantas chuvas PEDISSE para ter as comportas abertas. Como não foram, as aguas as rompem e aí os estragos são muito maiores.
BOM EXEMPLO
Em Manaus o Prefeito David Almeida, já tendo enfrentado rompimentos de tubulações e galerias em anos anteriores, decidiu interditar a Djalma Batista, uma das vias mais importantes no dia a dia da capital Amazonense.
É um transtorno NECESSÁRIO que atrasa a vida do trabalhador que precisa chegar ao trabalho e atrasa muito mais a vida dos cidadãos, que depois do dia de trabalho precisam voltar pra casa. Tem que fazer, então que faça, antes do rompimento, quando as ações são planejadas e não emergenciais.
No interior do Amazonas, muitos são os exemplos , em analogia, dos chefes executivos que retardam as ações até que a barragem estoure, ou as galerias rompa-se de vez.
Os prefeitos, muitas vezes despreocupados com o que interessa, retardam as intervenções, correções, soluções… E quando “a coisa” fica seria , dizem tranquilamente que não sabiam dos problemas.
PESSIMO EXEMPLO
aGUAS DAS CHUVAS TOMAM CORREDORES E OUTRAS DEPENDENCIAS DO HOSPITAL
No município de Barcelos, o Hospital Geral da Cidade, o mais importante para o povo barcelense, “rompeu” no ultimo domingo.
Uma chuva torrencial provocou um grande problema, que com manutenção adequada nas vias de escoamento, nas calhas coletoras, no telhado, poderia ter sido evitado.
Sem saberem a quem recorrer, cidadão barcelenses pediram ajuda daqueles que os representam, os vereadores municipais, que por sua vez têm a premissa de fiscalizar TUDO no município.
O Hospital, tomado pelas aguas, teve seus portões trancados para que os vereadores não tivessem acesso ao seu interior.
Recentemente reformado(por fora), pelo volume das aguas acumuladas, não teve o sistema de “aguas” revisado. A chuva avisou. Em muitas situações a goteiras serviram como alerta, mas nada foi feito.
Resultado: O temporal mais forte transformou salas e corredores do Hospital Geral de Barcelos em um verdadeiro espelho d’água.
Funcionários dos serviços gerais, com rodos e vassouras em mãos, ganharam o reforço de outros profissionais, que deveria estar focados na situação dos pacientes, mas tiveram que ajudar nos serviços gerais.
FUNCIONARIOS TENTAM CONTAR AS AGUAS DENTRO DO HOSPITAL
Vereadores
No caso relatado acima, os vereadores que tentaram adentrar ao Hospital Geral de Barcelos, para exercerem seus papeis de fiscalizadores do executivo municipal, foram Rayka Lacerda e Marlos Monteiro, este ultimo sendo o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Eles receberam a denuncia de que o Hospital Geral de Barcelos , estava tomado por água da chuva e de imediato se dirigiram ao local, quando foram barrados pelos seguranças/agentes de portaria, a mando da direção da unidade.
Foi preciso a intervenção do Ministério Público e da Polícia Militar para que eles pudessem entrar, o que não deveria ocorrer, já que têm o papel institucional de fiscalizar tudo dentro do município, inclusive o Hospital.
A Gerente Administrativa e Financeira, com relutância, aceitou a presença dos vereadores, enfatizando que a visita não deveria ser feita naquela hora, somente na quinta-feira, depois do carnaval quando, já sem chuva, corredores e demais áreas internas já estariam devidamente arrumados.
As imagens dos funcionários em desespero tentando controlar as aguas que invadiam a unidade hospitalar comoveram os vereadores. Pacientes e acompanhantes precisaram de ajuda, uma vez que o Hospital estava completamente alagado.
Investigação
Governo do Amazonas, Tribunal de Contas, Ministério Público.
Alguma instancia ou todas juntas devem pedir investigação do que foi feito no Hospital de Barcelos.
É inadmissivel que um prédio novo passe por essa situação.
Ou a obra não foi executada como deveria, ou a manutenção que deveria ser feita, não foi.
Dois milhões de reais gastos em uma reforma e ampliação da unidade hospitalar, precisam ser justificados de forma correta e justa.
A Câmara Municipal de Barcelos tem que dar prosseguimento ao que foi iniciado por Rayka Lacerda e Marlos Monteiro.
Se a Prefeitura Municipal tem responsabilidade, que tudo isso seja colocado às claras para a população Barcelense, que vem enfrentando diversos problemas na atual gestão municipal.
VEREADORES FAZEM DENUNCIA DE DESCASO : VEJA AQUI