Planejamento urbano cresce em qualidade com os dados exatos das medições feitas com uso de aeronaves teleguiadas
A Prefeitura de Manaus investe em tecnologia para obter dados com maior exatidão para o planejamento urbano da capital. A dinâmica de crescimento da maior cidade do norte do Brasil exige atualizações constantes. É com os drones que as metas estão sendo alcançadas. Os técnicos cobrem áreas inteiras, com maior segurança e exatidão. Georreferenciamento, vetorização para mapas e fotogrametria mais próximos da exatidão.
A Vice Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (VPRESHAF) do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), dispõe de um equipamento de alta performance e por isso treina os profissionais para a pilotagem com fins específicos. Técnicos em Agrimensura, Geodésia e Cartografia, e Geoprocessamento que conduzem, dirigem e executam os trabalhos de campo, fazem parte da primeira turma do curso “Teoria e Prática na Aplicação em Processamento de Imagens”, ministrado pelo especialista Elismar Maciel.
Para Renato Queiroz, vice presidente da VPRESHAF, que responde ao IMPLURB, o compartilhamento de informações e conhecimentos
entre os colegas de trabalho garante a qualidade do produto final, ou seja, dos serviços que o departamento oferece à população. “Acredito que se todos souberem fazer os serviços essenciais, um auxiliando o outro, prestaremos melhores serviços para a população de Manaus. Esse é o objetivo, que vai resultar em melhor qualidade de vida a quem mora em Manaus”, enfatiza Renato,
O colaborador Rodrigo Almeida é o aluno mais avançado. Em brevíssimo tempo pilotará sozinho o drone para os trabalhos diários da VPRESHAF. Para ele é um enriquecimento pessoal, para o grupo de trabalho um ganho significativo de mão de obra especializada. Chardson Pessoa Pereira, diretor de assuntos fundiários da VPRESHAF, a capacitração constante dos colaboradores é um ato de independência para o orgão. “Hoje ainda dependemos de uma só pessoa para realizar alguns trabalhos. Daqui uns dias o Rodrigo estará pilotando o drone e com o passar do tempo outros colegas de trabalho também o farão. Isso aumenta muito a nossa produtividade e com qualidade”, enaltece Chardson.
Além dos funcionário da VPRESHAF, outros profissionais do Implurb também participam como arquitetos, engenheiros, especialistas em geoprocessamento . No próximo dia 08 de maio, mais uma turma deve encerrar a parte prática do curso. Ao todo 23 funcionários participaram do curso, que envolve aspectos regulatórios, leis e normas, autonomia de voo, resolução de imagens, softwares de pilotagem, configurações, pilotagem, montagem e desmontagem, entre outros. Das quatro 4 horas de curso, 3 horas são de teoria e 1 hora de voo prático.
“Hoje o Implurb está homologado com o registro dos equipamentos e tem profissionais cadastrados com certificação para pilotar aeronaves não tripuladas de uso não recreativo, conferida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), tendo responsabilidade na operação segura dos drones”.
Para o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente, o uso de aeronaves para realizar atividades da autarquia municipal é um diferencial para melhorar a gestão pública. “O uso de tecnologia é uma evolução. Será usada nas atividades desde titulação de lotes da regularização fundiária até reconhecimento de áreas públicas, coleta de dados remotamente para topografia, mapeamento aéreo e vistorias”, destaca Valente.
Pilotagem – Também colaboram no curso, como instrutor, o gerente de Projetos e Programas da Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (Vpreshaf), Elismar Maciel, e na fotogrametria, Eduardo Souza Marques.
Outra vantagem do uso de drones é a precisão dos dados que são coletados no levantamento, tornando os resultados finais muito mais confiáveis. Além disso, o equipamento oferece ainda a facilidade de acesso a locais de difícil alcance.
Informações – As informações capturadas são processadas, obedecendo as métricas da ciência fotogramétrica, com a finalidade de geração de bases cartográficas da área de interesse.
Pós-processadas, via softwares e aplicativos, como Drone Deploy, Mappa e ArcGIS, as imagens captadas são usadas para formar uma grande foto atualizada da área de interesse, mosaico de ortofoto, que possui uma alta resolução espacial (GSD), permitindo análises minuciosas de ordem centimétrica
Da Redação, com apoio da Assessoria de Comunicação Implurb
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