Faar reúne com federações esportivas para apresentar planos e ouvir demandas neste período de pandemia

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No encontro também foi apresentada a nova diretoria da fundação

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O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), na noite de sexta-feira (09/04), reuniu com presidentes de federações esportivas do estado para informar alguns planos para o esporte, neste período de pandemia, e ouvir as problemáticas que os gestores dessas instituições têm vivido. No encontro, que ocorreu no salão Bossa Nova da Arena da Amazônia e seguiu todos os protocolos de prevenção à Covid-19, também foi apresentada a nova diretoria da fundação, com Jorge Elias Costa de Oliveira, diretor-presidente, e Jhones Estefesson Corrêa Silveira Filho, diretor técnico.

Diante da pandemia que ainda assola o mundo, o esporte foi um dos primeiros setores a sofrer o fechamento e, por consequência, problemas financeiros, o que tem gerado uma luta árdua para a continuação do esporte e o cumprimento do calendário esportivo, em decorrência da covid-19. Diante disso, segundo o diretor-presidente da Faar, Jorge Elias Costa de Oliveira, o governo resolveu realizar essa reunião e verificar as possibilidades de ajudar o setor.

“Quero agradecer a presença de todos aqui hoje e destacar a sensibilidade do governo do estado quanto aos problemas enfrentados por vocês nesta pandemia. Estamos lutando em duas frentes, a imunização dos profissionais do esporte e por um auxílio para esse nosso setor, que tanto perdeu nesta pandemia”, comentou o diretor.

“O auxílio emergencial do esporte é uma iniciativa da Faar que visa ajudar esse setor, e nós estamos estudando juntamente com outras entidades do governo todas as possibilidades de execução desse benefício. Se aprovado, o auxílio do esporte deverá beneficiar os profissionais de Educação Física e atletas das federações esportivas. Será um trabalho bem-feito e que irá promover ajuda por igual a cada federação” explicou.

O professor de Educação Física Marcos Oliveira, Secretário da Federação de Badminton do Amazonas e diretor de comunicação da Federação de Futebol de Mesa, acredita que a iniciativa é muito válida. “Eu também sou árbitro e estou parado desde março de 2020, quando estourou a pandemia no país, então, um auxílio seria bom. Quanto a essa reunião, eu acho importante abrir esse espaço às federações para que possamos ter voz e ser ouvidos, até porque todos os esportes foram prejudicados nesta pandemia”.


O representante da Associação das Federação dos Esportes Olímpicos do Amazonas, Waldeci Silva, comentou as dificuldades enfrentadas, mas adiantou que acredita que coisas boas estejam por vir. “Nós sabemos o que o nosso estado passou nos últimos meses por conta da pandemia, mas eu creio que a junção dessas pessoas, aqui, hoje, é a união de muita experiência e que será um resgate ao esporte. Acreditamos nessa nova gestão, nesta nova forma de pensamento, que coisas boas virão e que tudo ficará bem. Em breve tudo voltará ao normal” finalizou.

FOTOS: Mauro Neto / Faar

 


Opinião do Editor

Para quem milita no esporte/deporto amazonense, pouquíssimas foram as trocas  na direção da SEJEL/SEMJEL que geraram entusiasmo.
Nem atletas, nem tecnicos/treinadores, principalmente dirigentes esportivos, conseguem se animar com os novos nomes, que sem novidade alguma, tem pouco conhecimento técnico sobre ESPORTE e DESPORTO.

A extinção da SEJEL e da SEMJEL, estado e município de Manaus, no ano de 2020, expuseram a ignorância tanto do governo quanto da prefeitura de Manaus, quando o assunto é ESPORTE.  Não dissemos GOVERNADOR  e PREFEITO, mas GOVERNO e PREFEITURA, pois as decisões foram APENAS assinadas por WILSON LIMA e ARTUR NETO.  O desconhecimento da importância desses setores para a sociedade amazonense é dos CONSELHEIROS, daqueles que mesmo pensando ENTENDER, são míopes e a prova é justamente a extinção das duas secretarias…

Não sabemos ao certo o que é pior. Extinguir e interromper processos capengas, mas funcionais ou reativar as secretarias, mesmo com outros nomes, e dar a elas, administradores com objetivos diversos que não o esporte/desporto, nas suas mais fidedignas definições. A Sejel (hoje FAAR) passa a ser comandada com o mesmo direcionamento dado à SEMJEL três ou quatro anos atrás.  Afinal de contas, qual o objetivo dessas mudanças ? Quem está por trás desses novos comandantes ? Quais os resultados conseguidos por eles?  Qual a finalidade das trocas naquilo que nem sequer tem orçamento próprio para funcionar ?

No governo do estado o problema não é atual, já que extinguiram a FUNDAÇÃO VILA OLÍMPICA antes do Governo Wilson Lima. A FVO garantia pelo menos R$ 90 milhões de reais para uma demanda de quase R$ 100 mi anuais, ou seja, o problema era de menos de 10%.

Com a extinção da FVO, e sem recursos garantidos no orçamento anual, a SEJEL trabalhava sempre no negativo, fazendo milagres,  com a responsabilidade de dar manutenção a todas as praças esportivas (estádios) e ainda atender as 60 modalidades além de satisfazer os pedidos da Casa Civil por seus apadrinhados. Contas a pagar e parcerias publico privadas que mostram quem é quem, quando se trata de fazer a coisa acontecer.

Podemos dar os nomes dos gestores que passaram pelas duas secretarias, sem em nada contribuir. Ao contrario, delapidando o pouco que o ESPORTE/DESPORTO tinham.   Os nomes estão aí, reprovados no Tribunal de Contas do Estado e a herança maldita vem sendo combatida e sanada desde o dia 01 de janeiro de 2019. Ainda assim, a Sejel foi aniquilada.

Já no município de Manaus, o problema era tão grande quanto o outro, mas com foco diferenciado, pois o publico é comunitário e a necessidade é de PARTICIPAÇÃO e não de RENDIMENTO.

Podem procurar, as mudanças realmente necessárias, não foram feitas. Nem no município e nem no estado o Esporte ganhou orçamento próprio, ou seja, vão continuar a mesma política do pires nas mãos, esperando pelo olhar bem humorado do gestor maior, para autorizar os pagamentos daquilo que é gasto. E quem entra, sem o conhecimento da profundidade dessa piscina caudalosa e turva, nem sabe como tentar iniciar a mudança desse quadro triste e real do ESPORTE/DESPORTO amazonense. Vão cumprir tabela, garantir seus salários e ao fim, com pouquíssimos ou nenhum resultado, passarão o bastão administrativo para os próximos gestores, que a exemplo de hoje, farão reuniões de apresentações, exporão novas ideias, novos projetos, novos NÃOS, novas justificativas e reclamações veladas, à espera de mais uma publicação da casa civil com NOVOS nomes. E o ciclo continua.

As culpas não são de quem chega e sai, mas de quem não ataca o problema verdadeiro, transformando o ESPORTE/DESPORTO em obrigação do ESTADO/MUNICIPIO , em LEI.   Nesse caso, temos 25 culpados no AMazonas e 42 culpados em Manaus.


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