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Empresa de Gás Natural vai investir milhões no Amazonas

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O futuro presidente da Eneva, Lino Cançado, reiterou que a empresa produtora de gás e geradora de energia vai investir R$ 5,8 bilhões no estado do Amazonas nos próximos quatro anos. O montante tem como foco principal a construção das usinas termelétricas (UTE) Azulão I e II, relativas aos dois últimos leilões de reserva de capacidade de energia, realizados em dezembro de 2021 e no fim de setembro deste ano.

 

Atual diretor de operações da Eneva, Cançado foi confirmado na semana passada pelo Conselho de Administração para liderar a companhia a partir de 2023. Em suas primeiras agendas institucionais, ele viajou ao Norte do País para reuniões com os os governadores de Roraima, Antônio Denarium (PSL), e do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

 

A operação da Eneva na região se concentra nos dois estados: a produção do gás acontece no campo de Azulão (AM), onde a Eneva tem planos de construir duas UTES, e parte do insumo na forma liquefeita já alimenta a usina Jaguatirica II, independente do sistema nacional, em Roraima.

“Reforçamos não só nosso compromisso de longo prazo com o Estado do Amazonas, manifestados pelos mais de R$ 5,8 bilhões a serem investidos nos próximos quatro anos, mas também nossos planos de, em parceria com o Governo, gerar um legado positivo que vai além da nossa operação, por meio de nossos projetos sociais e iniciativas de qualificação de mão-de-obra local”, disse Cançado em nota

 

Na Eneva há oito anos, dos quais cinco à frente das operações, Cançado sucede Pedro Zinner, que acompanha a transição até o fim do ano. Para justificar a saída, Zinner alegou “novos planos profissionais”.

 

Em discurso na apresentação dos resultados do 3º trimestre a investidores, disse que a empresa deve continuar tirando “coelhos da cartola”, sugerindo que a expansão da companhia vai seguir, mesmo após a vitória em leilões no Norte e a aquisição de termelétricas de peso no Nordeste (Celse e Termofortaleza). A Broadcast apurou tratar-se de uma resposta a boatos de que o executivo deixava a empresa devido à falta de perspectiva de novos negócios no curto prazo.

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