Eduardo considera nova MP do IPI um ato covarde contra o Amazonas. Dia 01 de abril, definitivamente o dia de Jair Messias Bolsonaro (mentiroso)

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Dia 01 dia abril, definitivamente o día de Jair Messias Bolsonaro

Sempre envolto em mentiras, promessas não cumpridas, palavras e ações contraditórias, Jair Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil e ao pior gestor executivo brasileiro da história republicana, já está eleito como o mais prejudicial quando o assunto é POVO AMAZONENSE. A ultima e mais grave falha desse cidadão é uma sucessão de “aceites” sem que ele, Bolsonaro se posicione e cumpra a própria palavra, promessa de campanha, de proteger a Zona Franca de Manaus, o Amazonas e a Amazônia.

A série de ataques do ministro da Economia Paulo Guedes, teve inicio antes de ser empossado. Depois de assumir a cadeira da economia, em janeiro de 2019, passou a utilizar toda a sua artilharia contra o Modelo Econômico Zona Franca de Manaus, que ajudou a desenvolver os estados do Norte do Brasil e ao mesmo tempo a manter a Floresta Amazônica em pé.

Os aproximados 100 mil emprego diretos e 400 mil empregos indiretos agora estão, como nunca, ameaçados. A publicação do decreto presidencial no início de mês de março gerou uma revolta por parte da classe política e opinião pública, o que obrigou Jair Bolsonaro a tomar uma medida apaziguadora, e foi quando ele decidiu receber alguns representantes amazonenses em Brasília.

Ao Governador do Amazonas, Bolsonaro prometeu editar o decreto que iguala a cobrança do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) em todo o Brasil. Essa medida desconsidera o fator amazônico, reconhecido há mais de 50 anos, quando a Zona Franca de Manaus foi pensada e editada por Jucelino Kubitshek, e colocada em funcionamento alguns anos depois, em pleno Governo Militar. Com o IPI sendo cobrado igualitariamente, as dificuldades logísticas da Amazônia irão expulsar as industrias para outras regiões e países, em busca de preços mais baixos para as suas produções e distribuições de seus produtos.

Passados 20 dias e esgotado o prazo para edição do Decreto, o que já era previsto, caiu como uma bomba no Amazonas. Bolsonaro mentiu e não cumpriu a promessa. Ao editar o decreto, não protegeu o que é produzido no Amazonas e carimbou a sua despreocupação com a população do norte do Brasil, região sobre a qual chegam todos os benefícios da ZFM.

A “facada” dada por Paulo Guedes com apoio e aprovação de Jair Bolsonaro, entra em vigor no dia 01 de maio, dia do trabalhador. No Amazonas não há o que se comemorar. Com mais essa mentira de Jair Bolsonaro, a única saída é judicializar a questão e recorrer ao Supremo Tribunal Federal, instancia máxima da justiça brasileira e protetora da Constituição Federal de 1988, onde a Zona Franca está prevista e dessa forma deveria ser inviolável.

Eduardo Braga (MDB) da bancada amazonense em Brasília, considera a atitudede de Bolsonaro um ato de “covardia” contra o Amazonas. “Reduzir o IPI em todo o Brasil sem considerar o que é produzido na Zona França de Manaus é mais uma covardia contra a economia do Amazonas, que enfraquece o estado, que fragiliza a Amazônia e que ameaça os empregos da nossa gente”, disse o senador.

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