David Almeida deverá deixar o Governo Inteirino, em outubro, com o Amazonas livre da febre aftosa. A boa notícia foi dada oficialmente nesta quarta, pelo Diretor de saúde animal do Ministério da Agricultura, GUILHERME MARQUES, que foi recepcionado por DEDEI LOBO da Secretaria Estadual de Produção – SEPROR(representando o Governador David Almeida) e HAMILTON CASARA,da Agencia de Defesa Animal e Florestal – ADAF. O Processo é longo e começa com o Governo Brasileiro incluindo o Amazonas no relatório anual , solicitando a inclusão do Amazonas nesta seleta lista. A partir de então, o processo tem, varias etapas tecnico-científicas de investigação, para no mês de maio de 2018, ser votado no conselho mundial. “Já foram feitas diversas diligencias investigativas. Mais de 500 mil animais passaram por exames laboratoriais. Os resultados apontam para a erradicação da doença no Brasil, mas isso não basta, pois a manutenção dessa condição requer muitas outras coisas, como a estrutural por exemplo, que já está sendo resolvido junto ao Governo do Estado. Temos certeza que o Amazonas terá um processo exitoso”, afirmou Hamilton Casara, Diretor da Agencia de Defesa Animal e Florestal do Amazonas. “O Amazonas ainda não tem certificação mundial, mas está com ótimo trabalho e a equipe inteira do sistema a Sepror( Adaf, Idam, Sepa, ADS) está de parabens”, complementou Casara.
Em um estado com grande potencial na agricultura, mas que depende principalmente do Polo Incentivado de Manaus, a ampliação das oportunidades por meio das certificações, abre novos horizontes econômicos, exigindo porem o emprego de maiores e melhores tecnologias de produção por conta da preservação ambiental. ” Temos os principais fatores que são a terra, o trabalhador e o conhecimento. Precisamos aqui de mais políticas de Estado para unir tudo isso. Precisamos de um olhar mais atento com o setor rural, como o Governador David Almeida vem fazendo”, afirma Dedei Lobo. “Se o Amazonas se desenvolver pelo menos 10% como a nossa indústria se desenvolveu, a vida do homem do interior e as riquezas geradas no estado, irão melhorar significativamente”, explica Dedei. “É uma notícia extraordinária para nosso Amazonas. Mesmo tendo um rebanhos considerados pequenos, Amazonas , Roraima e Amapá, sem a certificação de controle total da febre aftosa, impedem o Brasil de alçar vôos maiores , internacionalmente, como o maior produtor de carne do planeta. Ao comprovarmos esse controle criamos uma nova identidade para o Amazonas”, completa Dedei Lobo.
Com o total calculado em 220 milhões de animais e apesar de todas as dificuldades que enfrenta nos mercados Europeu,Asiático e Americano, o Brasil segue gerando riqueza para a nação e garantindo qualidade de vida para os produtores. “O mundo precisa de proteína, então nós vamos seguir fornecendo. O Amazonas, Roraima e Amapá significam menos de 0,5% do rebanho brasileiro, mas estamos empenhados para que todos fiquem livres definitivamente da Febre Aftosa. Isso foi difícil. É o resultado do trabalho de várias gerações de técnicos e administradores. Significa o inicio de uma outra fase, a de manutenção dessa condição, que é importante para todo o país, pois seremos reconhecidos por uma entidade que tem 181 países membros”, explica Guilherme Bastos, do Ministério da Agricultura. De acordo com MARQUES, apesar dos esforços governamentais, a participação do setor privado foi,é e sempre será fundamental para que o Brasil mantenha qualquer doença animal sob controle. O produtor rural precisa entender o próprio papel nesse cenário”, convoca Guilherme. “Por enquanto estamos no apoiando na vacinação, mas precisamos evoluir e manter o rebanho livre de doenças sem vacinar, tento cuidados redobrados, colaboração mutua 24h por dia entre produtores e veterinários, alcançando desde o pequenino produtor até o grande, porque basta um único animal doente e o Amazonas perde essa condição que tanto demorou pra conseguir”, alertou MARQUES.
A passagem por Manaus foi concluída na sede da Secretaria Estadual de Produção, na zona sul de Manaus, onde o Secretário Dedei Lobo apresentou a Guilherme Marques as novas estruturas físicas da SEPROR, ADAF, IDAM, SEPA e em breve da ADS-Agencia de Desenvolvimento, fatores importantes para o que se almeja. A visita de ao Amazonas começou pelo município Iranduba, passando por Manacapuru e Manaus e deverá ser concluída até sexta-feira, em cidades do Sul do Estado, entre elas no município de Apuí, com o 2° maior rebanho amazonense. “O Amazonas tem tamanho continental e uma serie de dificuldades logísticas como rios bem largos e florestas bem densas. Essas dificuldades no entanto, atuam em favor do controle de doenças animais. Precisamos melhorar a logística sem comprometer a causa maior, que é a saúde dos animais”, acrescenta Guilherme Marques.