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Caio Spechoto, da Folhapress
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao hospital DF Star, em Brasília, às 21h56 deste sábado (12), depois de passar a maior parte do dia internado em Natal (RN). Os médicos avaliam se ele deve ser submetido a uma cirurgia para tratar uma nova obstrução intestinal.
O ex-presidente chegou ao hospital na capital federal junto do senador Rogério Marinho (PL-RN), que o acompanhava em Natal. Oito apoiadores aguardavam na porta da unidade, rezando e cantando músicas religiosas. Eles receberam um aceno do político, que chegou sentado na ambulância e entrou no prédio caminhando.
A nova internação acontece mais de seis anos após a facada que Bolsonaro levou na barriga durante a campanha eleitoral de 2018, que atingiu seu intestino. O ex-presidente foi operado no dia do atentado, em Juiz de Fora (MG), e ao longo dos anos seguintes passou por mais quatro procedimentos no abdômen.
O cardiologista Leandro Echenique, integrante da equipe médica que trata Bolsonaro, disse a jornalistas na porta do hospital que ainda é necessário aguardar resultados de exames feitos em Brasília para decidir se é caso ou não para uma nova cirurgia.
“Nessas próximas horas vamos definir o tratamento certinho”, afirmou. Ele também disse que o ex-presidente teve um alívio na dor, e que a situação é estável. “Não significa que houve melhora do quadro dele de obstrução intestinal”, declarou o médico.
Se a intervenção cirúrgica for necessária, será um procedimento “extenso”, nas palavras do médico. “É um abdômen que já foi muito manipulado”, afirmou Echenique, em referência a outras operações às quais Bolsonaro já foi submetido.
Rogério Marinho também participou da entrevista. Disse que o ex-presidente está bem e acompanhado apenas pela equipe médica, sem familiares.
Internação de Bolsonaro no RN
Na última sexta-feira (11), Bolsonaro foi levado de helicóptero ao hospital na capital do Rio Grande do Norte. Ele estava no interior do estado para um evento do PL, seu partido. Neste sábado, o ex-presidente disse no X, antigo Twitter, que foi “internado às pressas” com “dores intensas e uma forte distensão abdominal”.
Ele também afirmou, na mesma postagem, que talvez não tenha percebido na hora a gravidade do caso: “O doutor Claudio Birolini me explicou que esse foi o quadro mais grave desde o atentado que quase me tirou a vida”, escreveu. “Após minha transferência, provavelmente passarei por uma nova cirurgia”, declarou.
O ex-presidente viajou de Natal a Brasília em um avião com equipamentos de UTI, que decolou aproximadamente às 18h50. Ele deixou o hospital andando e acenou a apoiadores, mas tinha um pequeno tubo preso ao nariz, e dois homens seguravam sua camisa pelas costas.
A transferência para Brasília foi uma decisão de Michelle Bolsonaro, mulher do ex-presidente. Aliados defendiam que ele fosse para São Paulo, e o próprio Bolsonaro mencionou essa possibilidade em redes sociais.
O ex-presidente deverá passar os próximos dias acompanhado de Michelle e de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que moram em Brasília. Aliados preveem ter pouco acesso ao político no período.
Se os médicos decidirem operar o ex-presidente, a cirurgia deverá ser realizada por Birolini, que acompanhou o caso também em Natal. Ele é médico do Hospital das Clínicas da USP e especialista em reconstrução abdominal. Antes, o profissional responsável pelo tratamento das sequelas da facada era Antonio Luiz Macedo, também de São Paulo.
Fonte: ICL Notícias
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