Associação dos Amigos e Defensores da BR-319 : “Faltou coerência ao MPF-AM!”

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Mais do que um sonho a ser realizado, a BR-319 é uma necessidade de milhares de amazonenses, brasileiros prioritariamente.
Cidadãos excluídos da sociedade pela falta de oportunidades, que por sua vez não chegam a essas pessoas pela falta priorização, de boa vontade, de uma política de estado, que coloque as vidas humanas à frente dos interesses políticos eleitoreiros.
Depois de quase duas décadas de intrafegabilidade quase que total, a br-319,  uma via federal que sobrevive ao descaso administrativo publico há 30 anos, que passou pelos governos de José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, Temer e que por isso, virou item obrigatório das promessas de campanhas, inclusive do atual governo, Bolsonaro.
Jair Bolsonaro, ao que nos parece, determinou prioridade total a RECONSTRUÇÃO da rodovia, gerando uma enorme expectativa não apenas nas famílias que residem nela, mas em todo um estado que poderá ser beneficiado de diversas maneiras, caso a mesma presente condições seguras de trafegabilidade.
O escoamento da produção agrícola de todas as famílias é um dos benefícios, mas não o único.    O que é produzido na Zona Franca de Manaus também poderá ser beneficamente impactado com a funcionalidade da BR. Os produtos acabados chegariam às outras regiões brasileiras mais rapidamente, assim como todos os insumos para a produção industrial que precisam de meses dentro de navios ou de investimentos milionários em logística aérea para chegarem às fabricas de Manaus.

E apesar de tudo estar sendo providenciado pelo novo ministro da infraestrutura, o ministério publico decidiu entrar no GAME.  Não para empurrar pra frente, mas para travar um processo que, como já dissemos antes, espera por mais de 20 anos para ser movimentado.

Para o presidente da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319 (AAD-BR-319), André  Marsílio, falta coerência ao Ministério P

úblico Federal no Amazonas (MPF-AM) quando
pede à Justiça Federal a suspensão do edital de licitação do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) para a pavimentação do chamado Lote C da BR-319, que liga Manaus a
Porto Velho.

Segundo Marsílio, em julho de 2019, em evento ocorrido na Câmara Municipal do Careiro Castanho, o MPF, juntamente com uma série de entidades assinou uma CARTA  solicitando ao
Governo Federal a pavimentação do lote em questão, alegando que este já contava com o licenciamento ambiental exigido pela legislação. Foi por isso que o Ministério da Infra Estrutura (por meio do DNIT) seguiu com os planejamentos até chegar à licitação e ao edital.

“O Lote C, que vai do quilômetro 177 ao 198, é pavimentado. Do 198 ao 250, não há nada, e é esse trecho, ou seja, 52 quilômetros, que o DNIT quer pavimentar, que está dando confusão
agora. Mas só agora?”, questiona Marsílio.

O certo é que JÁ existem as licenças, condicionantes, que garantem que a fauna e a flora não serão destruídas com a pavimentação desse trecho”, explica André, afirmando : “É totalmente contraditório o comportamento do MPF nessa questão e quem sofre com isso são as pessoas que suportam todos os tipos de sacrifícios pela falta de ação do Estado, ao qual o MPF faz parte”, finalizou.

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