Arnaldo Jabor morre aos 81 anos em São Paulo. Um admirador e declarado apoiador de Lula.

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CINEASTA, CRONISTA E JORNALISTA ESTAVA INTERNADO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS, NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE, DESDE DEZEMBRO, QUANDO SOFREU UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC). ELE MORREU NA MADRUGADA DESTA TERÇA (15).

 O cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça (15) em São Paulo.

Ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade.

Jabor havia sido hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com o boletim médico, “o paciente foi submetido a um procedimento vascular para desobstrução de coágulo e permaneceu em acompanhamento clínico por muitos dias. Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo dr. Rogério Tuma”, informou nota divulgada  pelo hospital paulistano.

Segundo a família, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1940, Arnaldo Jabor tornou-se conhecido como diretor de filmes fundamentais para o cinema brasileiro, como Toda Nudez Será Castigada, mas também trabalhou como técnico de som, crítico teatral, roteirista e colunista de jornais e televisão.

TRAJETÓRIA

Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista.

Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.

Jabor dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991

texto original :   Urias Rocha – Mato Grosso do Sul

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