Alemão cobra do prefeito recursos para FUNDO ANTIDROGAS

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O combate às drogas requer ações que vão da prevenção à recuperação daqueles que já são dependentes químicos.

Então, o que fazer com R$ 2 mil?

Só quem passou pelo inferno de ter um familiar dependente químico, sabe da necessidade de ações que evitem crianças, jovens e adultos a se envolverem com drogas ou ainda que ajudem a recuperá-los.

Mas para o Executivo municipal, esse é um tema que parece não ter importância, afinal, um fundo antidrogas com apenas R$ 2 mil, anuais mostra a falta de compromisso com a causa.

Bora pra cima!

Vereador de Manaus fala sobre descompromisso da prefeitura com a causa dos dependentes químicos

COMENTÁRIO:

Enquanto explodem as denuncias de gastos astronômicos da prefeitura de Manaus, como na Secretaria de Comunicação por exemplo, que em apenas uma gestão já trocou mais de uma vez de secretário, os problemas familiares causados pelos dependentes quimicos atormentam a sociedade manauara.

Se realmente for esse valor irrisório (R$ 2.000,00) que a prefeitura está destinando anualmente ao fundo, é porque o problema das drogas não atingiu, na visão do executivo municipal, a sociedade manauara, uma das cidades com elevados índices de violência do Brasil.

Vereador Willian Alemão está de parabéns por ter feito essa denuncia !


O que é dependência química?

A dependência química é uma doença caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias que podem alterar o estado mental, sendo considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um problema social. O dependente químico acaba por não conseguir conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, a vida social. As substâncias que atuam no sistema nervoso central, alterando a forma de o indivíduo pensar, agir ou sentir são denominadas drogas psicoativas.

O dependente acaba utilizando pelos mais diversos fatores, indo desde uma simples curiosidade, até uma busca imediata de prazer ou alívio de sintomas, contudo, a maioria desconhece ou desacredita no potencial dessas drogas em causar a dependência.

No entanto, é importante dizer que o termo “dependência química” é mais utilizado para o consumo de drogas ilícitas, mas também pode ser relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os calmantes. Isso porque todos eles possuem substâncias que são capazes de impulsionar novos comportamentos e reações, tanto no estado psíquico quanto físico de uma pessoa.

Quando a dependência química se torna um problema e quando pode ser diagnosticada?

A dependência pode começar a ser identificada quando a pessoa já não é mais capaz de resistir à vontade – que se torna incontrolável – de utilizar aquela substância, tendo como exemplo o consumo de álcool ou comprimidos para insônia. Tudo isso com o objetivo de sentir novamente os sintomas de prazer, ou ainda, para eliminar o mal-estar que se sente quando há a interrupção da droga, o indivíduo tende a repetir o uso daquela substância mais e mais vezes.

Além dos pontos já citados, ela pode ser diagnosticada quando o grau de dependência aumenta, uma vez que o organismo vai desenvolvendo uma tolerância aos seus efeitos, ou seja, a pessoa precisa de quantidades cada vez maiores do elemento para poder vivenciar as mesmas sensações positivas.

Qual o tratamento para dependência química?

Para o tratamento de dependência química, normalmente são usadas várias abordagens de psicoterapia, entre elas:

  • psicanálise;
  • terapia cognitivo-comportamental;
  • terapia em grupo;
  • terapia ocupacional.

Quais os sintomas da dependência química?

Os sintomas da dependência química são diversos, entre eles:

  • compulsão e/ou fissura pela substância;
  • dificuldade de controlar seu uso;
  • síndrome de abstinência.

Também podem surgir alguns outros sintomas com a abstinência, como: ansiedade, depressão, nervosismo, fadiga, náuseas e vômitos, sudorese, dores no corpo, alterações de humor, alucinações e convulsões.

Quais as causas da dependência química?

Não há uma única causa que leva uma pessoa a ser dependente químico. Na maioria das vezes, a dependência química tem causas variadas, como dificuldade de lidar com frustrações e com traumas da infância, depressão, tristeza sem motivo ou quadros de ansiedade. Até mesmo influências sociais, devido a um ambiente nocivo dentro ou fora de casa, pode acabar favorecendo ou facilitando o uso de alguma substância. Também existem pessoas que já tem predisposição para o transtorno.

A dependência química tem cura?

Por ser crônica e progressiva, a dependência química não tem cura, porém é passível de tratamento. Atualmente não existe uma única alternativa de tratamento, podendo variar de paciente para paciente.

Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência. A Rede D’Or está presente nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Bahia e no Distrito Federal. 

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