AI Studio: a poderosa inteligência artificial do Google que pouca gente está usando

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O Google está decidido a fazer do seu Gemini a inteligência artificial generativa mais pop do mundo, destronando o ChatGPT. Parte desses esforços está concentrada no Google AI Studio, uma ferramenta que a big tech oferece gratuitamente e cujas capacidades excedem às do GPT – inclusive às das versões que só os assinantes da ferramenta da OpenAI têm acesso por enquanto.

O papo é meio nerd, mas é bem simples: no ChatGPT, o usuário dispõe de quatro mil pedacinhos de texto que são usadas pela IA na hora de identificar um comando (input) e produzir um resultado (output). São os chamados tokens. No caso do Google IA Studio, o usuário pode alimentar a ferramenta com muito mais informações antes de pedir um retorno: são 2 milhões de tokens.

Se no ChatGPT você pode subir a transcrição de uma vídeo do YouTube e brincar com a plataforma a partir dele, no Google AI Studio você pode subir a transcrição de todos os diálogos de uma temporada inteira de Dowton Abbey e pedir para a IA destacar todas as vezes que um personagem foi irônico. É muito mais contexto.

O Google AI Studio foi feito pensando nas necessidades dos profissionais dispostos a usar a ferramenta para criar funcionalidades e desenvolver aplicações que usem o Gemini – o GPT do Google – sob o capô, explica Pedro Burgos, consultor em inteligência artificial e apresentador deste episódio de “IA: Modo de Usar”.

Mas o legal é que o Google disponibiliza pra qualquer um que quiser experimentar com funcionalidades mais avançadas”, pontua.

Com tanta capacidade de processamento, você pode gravar a tela do seu celular e rolar uma longa conversa daquele grupo do WhatsApp que te dá preguiça de ler – esse mesmo aí que você pensou. Aí basta subir o vídeo no Google IA Studio e soltar o comando: “liste todos os tópicos que foram conversados no grupo. Coloque um resumo do que foi conversado, quantas mensagens foram trocadas sobre aquele assunto, e quem participou da conversa”. Imagina o tempo que dá pra economizar com isso.

No vídeo que abre esta matéria, Burgos explica como acessar e como usar a ferramenta do Google, além de dar mais exemplos de como o usuário comum – aquele que não é um desenvolvedor de aplicativos – pode se beneficiar da plataforma.

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