Dieta balanceada ajuda no controle do diabetes

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Causada pela queda na produção de insulina ou pela pouca absorção do hormônio pelo organismo, o diabetes vem acompanhado de uma série de restrições, entre elas, as alimentares. Especialistas afirmam que uma dieta equilibrada é um dos mais importantes passos para o controle da alteração crônica, considerada fator de risco para outras doenças, como as cardiovasculares e renais. E em tempos de pandemia do novo coronavírus, os cuidados precisam ser redobrados, uma vez que a comorbidade influencia diretamente no agravamento de quadros de Covid-19.

De acordo com o nutricionista da Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), David Reis, pessoas diabéticas precisam evitar, por exemplo, o consumo em excesso de carboidratos, os quais viram açúcar no sangue durante o processo de metabolismo.

Outra dica importante é: evitar ao máximo o consumo de doces, que são fontes de glicose para o corpo. “O consumo de doces por pessoas diabéticas pode levar ao aumento da taxa de glicemia. E o excesso de glicose no sangue, por sua vez, resulta, em alguns casos, em hiperglicemia, condição associada a vários problemas de saúde, como retinopatia (danos aos vasos sanguíneos da retina), nefropatia (danos aos rins) e neuropatia (problemas no funcionamento dos nervos periféricos)”, explicou o nutricionista.

Um estudo publicado em 2010, pela Harvard School of Public Health, mostrou um risco aumentado para o diabetes tipo 2, a partir do consumo de carnes processadas e embutidos. Além de conter muita gordura saturada, esses alimentos são ricos em sódio, substância que potencializa também, as chances de se desenvolver a hipertensão (aumento da pressão arterial). Juntos, o diabetes e a hipertensão são uma bomba relógio para o coração, elevando as chances de doenças coronarianas, infartos e também de AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais).

Número ideal de refeições

“O ideal é que o diabético faça cinco ou seis refeições ao dia, sendo três principais e as demais, lanches feitos nos intervalos. Elas precisam ser variadas, contendo carnes, ovos, leite, frutas, hortaliças, grãos e cereais. No caso dos carboidratos, o ideal é que eles sejam oriundos de frutas, hortaliças, grãos e leguminosas. Outro ponto importante inclui as fibras, substâncias que ajudam no controle glicêmico e melhoram a absorção dos carboidratos”, explicou David Reis.

De acordo com ele, o indicado é consumir 25 gramas de fibras ao dia, incluídas ao longo das refeições. Alguns exemplos de fontes de fibra são: aveia, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja em grão, arroz integral, linhaça, cevada, milho, centeio e farinha integral.

Bebidas

O uso de adoçantes não calóricos é importante e recomendado, desde que em quantidades adequadas, pois ajudará no controle glicêmico. No caso das bebidas, o ideal, segundo o nutricionista, é dar preferência à água e a sucos de frutas com pouco açúcar, como acerola, caju, goiaba, maracujá, graviola, taperebá e jenipapo.

No entanto, o consumo de sucos deve ser reduzido e a preferência é que a fruta em si seja consumida. Uma dica interessante é consumir a água saborizada (com cascas de laranja ou limão ou fatias de maçã ou outra fruta de sua preferência).

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